É comum, quando o assunto é a preservação do meio ambiente, ouvir de empresários, alguns políticos e até amigos próximos que a exploração da natureza é um mal necessário para se alcançar o desenvolvimento. Entretanto, cientistas preocupados com o futuro, já divulgaram que se esta exploração se der de forma desordenada, como vem ocorrendo, as fontes de substâncias que são vitais ao ser humano, como água e oxigênio, podem desaparecer. Por isso, para se alcançar o desenvolvimento, é necessário que haja equilíbrio entre extrativismo e preservação.
A idéia de que o desenvolvimento não compactua com a preservação começa errada no conceito de desenvolvimento. O avanço individual de parte de um sistema, porém, não sem que haja prejuízo às demais partes, pode ser entendido com um crescimento relativo, não como desenvolvimento. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que calcula o nível de desenvolvimento de cada nação, por exemplo, representa uma média da avaliação de diversos aspectos (expectativa de vida, mortalidade infantil, entre outros), que devem crescer simultaneamente.
Uma alternativa que tem-se buscado atualmente para o avanço sem depredação é a criação de projetos sustentáveis. Isto é, projetos que evitam causar impactos ao meio ambiente desde o seu planejamento, buscando matérias-primas alternativas, até sua utilização, de maneira que não polua a natureza.
O desenvolvimento pressupõe a evolução conjunta e ordenada do todo, o cultivo de valores e se dá mutuamente com a preservação. Assim, para que o ser humano se desenvolva individual e coletivamente, é ilógico pensar que é possível viver visando apenas o lucro sem pensar na preservação dos meios que o sustentam.
5 de Junho - Dia do Meio Ambiente